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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Profecias do Apocalipse assombram a Humanidade desde a Antiguidade
Dilúvios, tempestades de areia, abóboras famintas, fogos universais: o
medo do fim do mundo está presente desde o começo da Humanidade, adquirindo
características diferentes, segundo a civilização e o nível de conhecimento.
Confrontados a
grandes ciclos naturais, os povos expressaram desde o começo dos tempos a
angústia por uma catástrofe que acarretaria inverno ou noite eternos.
Mais recentemente, o
temor do fim do mundo ressurgiu em forma de catástrofe ecológica, de
"inverno nuclear" ou de asteroide gigante.
"Cada mundo
parece provisório. Antes do monoteísmo, as civilizações temiam que estes ciclos
naturais acabariam um dia. Muitos ritos estavam associados a este medo",
explica à AFP o historiador Bernard Sergent, autor do livro "La fin du Monde"
(O Fim do Mundo, em tradução literal).
Assim, "os
astecas consideravam que a cada 52 anos o Sol corria o risco de desaparecer e
faziam sacrifícios humanos para garantir seu renascimento", destaca este
especialista em mitos, que evoca também narrativas sobre o fim do mundo na
Mesopotâmia e na antiguidade greco-romana, entre outras civilizações.
O mito do dilúvio
universal é um dos mais antigos, anterior ao da Arca de Noé do Antigo
Testamento, destacou.
Já aparece, por
exemplo, na epopeia da origem suméria "Gilgamesh", considerada a
narrativa escrita mais antiga da História. Foi escrita em tábuas de argila,
aproximadamente 13 séculos antes da nossa era.
Na África ocidental,
o mito mais generalizado é o da abóbora gigante que devora aldeias e inclusive
a humanidade inteira.
O Apocalipse
O mito do fogo
universal existe na Grécia, na Escandinávia, na Índia e nas culturas
pré-hispânicas. Os astecas evocavam quatro catástrofes sucessivas, causadas
pela água e pelo fogo.
Com as religiões
monoteístas, prosperaram os profetas do Apocalipse, uma palavra que vem do
grego "revelação".
Na Bíblia, o
Apocalipse segundo o apóstolo São João, também conhecido como o Livro das
Revelações, descreve uma série de cataclismos e dramas cósmicos que destroem
uma parte da Terra e os astros.
O Islã também tem
narrativas de tempestades, invasões ou incêndios que põem fim ao mundo. Também
existe o Dia do Juízo Final e da Ressurreição.
Na Idade Média, a
chegada do ano mil provocou pânico de que o mundo fosse acabar em uma Europa
arrasada pela peste e pela fome.
Em 1013, um eclipse
solar provocou também temores apocalípticos, que ressurgiram com força no ano
2000.
"O que está em
jogo nestes eventuais finais do mundo é a nossa responsabilidade frente aos
deuses ou à natureza e os castigos desencadeados por ter desafiado uma ordem
que nos supera", destaca Jean-Noel Lafargue, autor do livro "Les fins
du monde de l'antiquité à nos jours" (Os fins do mundo, da antiguidade aos
nossos dias, tradução literal).
"Antes, Deus
punia os homens ou os recompensava. Hoje, não precisamos de deuses, as
catástrofes causadas pelo homem bastam", disse.
Fonte:http://br.noticias.yahoo.com/profecias-apocalipse-assombram-humanidade-antiguidade-210140859.html
domingo, 9 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
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